Mirtilo de Sever do Vouga
Há mais de 30 anos a cultivar o mirtilo original
Porquê consumir mirtilo de Sever do Vouga?
No concelho de Sever do Vouga encontram-se centenas de produtores de mirtilo e de outros produtos a ele associados que representam um peso importante para o orçamento de muitas famílias fomentando uma economia circular de baixa pegada ecológica.
Por possuir declives acentuados e socalcos expostos a Sul brindados com elevados teores de matéria orgânica estão reunidas condições edafo-climáticas que proporcionam um fruto grau Brix acentuado (teor de açúcar) que fideliza o consumidor final.
Durante a colheita, que ocorre de Maio a Agosto, a maioria da população encontra-se envolvida nesta atividade.
Pelas características das suas explorações em minifúndio as operações culturais são executadas no seio familiar apenas com recurso a mão de obra local.
Para além da produção, neste território estão reunidos todos agentes da fileira, desde viveiros até à comercialização em contexto de exportação. A fruta chega rapidamente às entidades de comercialização, sofrendo um arrefecimento mais célere e por isso chega à mesa dos consumidores mais fresca e mais crocante.
Para além da produção, neste território estão reunidos todos agentes da fileira, desde viveiros até à comercialização em contexto de exportação.
A fruta é colhida manualmente, baga a baga, sendo alvo da mínima manipulação para que chegue o mais fresca possível ao consumidor final.
A grande maioria das explorações possuem um sistema de certificação chamado GlobalG.A.P. que rastreia desde o processo produtivo até às prateleiras das superfícies comerciais garantindo que são cumpridos todos os requisitos de higiene, segurança alimentar e respeito pelo meio ambiente.
São 30 anos de tradição e saber fazer, que passa de avós para netos fazendo parte da tradição destas gentes que trocaram a produção de milho para alimentação animal pelo Rei dos Antioxidantes. Há 3 décadas arriscaram e inovaram para hoje serem reconhecidos como, Sever do Vouga Capital do Mirtilo.
História – Mirtilo em Sever do Vouga
O mirtilo foi introduzido em Portugal, no concelho de Sever do Vouga, em 1990 pela mão de técnicos holandeses da Fundação Lockorn.
Esta Fundação possuía uma relação comercial com a Cooperativa Agrícola de Sanfins e depois dos resultados das experiências efetuadas em vários pontos do país, constatou-se que o concelho de Sever do Vouga reunia as condições ideias que associadas às características do solo e do microclima, permitiam a produção precoce do mirtilo.
A primeira experiência piloto ocorreu nuns terrenos da Fundação Bernardo Barbosa de Quadros,uma IPSS localizada na freguesia de Rocas do Vouga em colaboração com a Cooperativa e com a Fundação Lockorn.
A experiência teve tanto sucesso que pouco depois era alargada para 11 produtores que se aventuraram nessa nova cultura, passando a cerca de 50 nos anos seguintes.
Este crescimento foi impulsionado pela criação da Mirtilusa, sociedade fundada com o objetivo de escoar e promover o mirtilo, em 1994.
O forte impulso da cultura no nosso país surgiu com a criação da 1.ª Feira Internacional do Mirtilo em 2008.
Esta feira nasce do projeto de cooperação transnacional, financiado ao abrigo do programa LEADER+, e possuía como parceiros e promotores nacionais:
- Município de Sever do Vouga, através da sua associação a AGIM – Associação para a Gestão, Inovação e Modernização de Sever do Vouga
- ADRIMAG – Associação de Desenvolvimento Rural
- Mirtilusa – Sociedade de Produtores Hortofrutícolas
Como parceiros Internacionais:
- Arandano Argentino (Argentina)
- The Greennery (Holanda)
- Urubery (Uruguai)
Desde então, anualmente, centenas de visitantes escolhem Sever do Vouga como destino durante os 4 dias de Feira do Mirtilo, que já conta com 12 Edições e possui um programa que delicia pequenos e graúdos com muito mirtilo à mistura.
Graças a este evento, a cultura do mirtilo está espalhada de Norte a Sul do país onde se estimam existir perto de 2.000 ha de produção deste fruto.